O primeiro contato da escola com o Estilo Tribal foi com Shaide Halim, em São Paulo, que utilizava elementos da cultura brasileira em seu trabalho de Fusão. Em 2006, Elizabeth estudou Barathanatian com Stella Mari, antes desta retornar à Índia. Seu conhecimento em dança indiana foi determinante na criação do trabalho de Fusão que a escola Fallahi iniciaria anos depois.
Nesse período, o grupo Fallahi já havia criado algumas coreografias e se apresentado nos eventos anuais da escola, além de também ter apresentado seu trabalho no Mercado Persa no ano de 2007. Neste mesmo evento, a professora Katia Fallahi e uma aluna participaram do Concurso Nacional de Dança do Ventre, na categoria duplas, onde apresentaram uma performance de Belly Fusion e foram classificadas para a final.
Em 2013, a fundadora da escola e idealizadora do Fallahi, Elizabeth Fallahi, iniciou seus estudos em ATS – American Tribal Style com a bailarina Rebeca Piñero da escola Campo das Tribos, em São Paulo. E a partir daí, desta vez com um grupo fixo, ela criou o Fallahi Tribal Fusion Dance.
Tendo então como base o trabalho de Carolena Nericcio, bailarina norte-americana idealizadora do ATS e de Kilma Farias, representante do estilo Tribal Brasil no Estado da Paraíba, Beth insere os dois estilos em suas novas coreografias.
Inovação é a palavra de ordem do grupo. O Fallahi Tribal Fusion trabalha com suas próprias músicas, criadas por Bruno Fallahi, um grande diferencial da companhia. Movimentos de luta em rituais africanos e temas de filmes indianos são alguns dos elementos utilizados para enriquecer o trabalho do grupo, que hoje completa um ano de existência.
As primeiras performances com o novo grupo aconteceram em Janeiro, no evento de 14° aniversário do Fallahi, com as coreografias Joddah Akbar, baseada no filme de mesmo nome e uma apresentação de fusão com leques.
Em Julho deste ano, o Fallahi Tribal Fusion Dance organizará o primeiro Workshop de Tribal Brasil em Vinhedo, interior de São Paulo, com o bailarino Marelo Justino.